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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Inspeção Sanitária em escolas de Ceará-Mirim comprova denúncias do Sindicato da Educação


No final do ano passado, a III URSAP (Unidade Regional de Saúde Pública) realizou uma inspeção sanitária em dez escolas da Rede Pública Estadual e Municipal de Ceará-Mirim/RN. A inspeção foi feita a pedido do Ministério Público do município, após inúmeras denúncias relatadas pelo Sinte/RN - Regional Ceará-Mirim sobre as péssimas condições das escolas e a ausência regular de merenda. Com base no relatório de inspeção da III URSAP, que constatou “diversas irregularidades de ordem sanitária”, o Ministério Público decidiu instaurar um Inquérito Civil Público para que o prefeito Antônio Peixoto (PR) corrigisse todos os problemas encontrados nas escolas.
Comprovando as acusações feitas pelo sindicato sobre a situação de abandono da educação, o Ministério Público é bem claro ao reproduzir o resultado da inspeção sanitária. Um trecho do documento diz: “(...) o Relatório de Inspeção Sanitária realizada em dez Escolas Públicas de Ceará-Mirim/RN, da Rede Estadual e Municipal de Ensino, realizado pela III URSAP, no dia 14 de dezembro de 2010, enumera diversas irregularidades de ordem sanitária, tais como foco de mosquitos da dengue, ausência de cardápios, ausência de merenda escolar regular, presença de lixões nas proximidades das escolas, presença de insetos e roedores, morcegos, falta de treinamento das merendeiras, dentre outras.”.
Entre as unidades de ensino que estão em pior situação, destacam-se as Escolas Municipais Gonçalo Teixeira da Silva, Professora Maria Ester Paiva, Madalena Antunes Pereira e Maria Bernadete Barbosa. Esta última, inclusive, é a que possui uma cisterna com larvas do mosquito Aedes Aegypti. Outro terrível exemplo é a Escola Gonçalo Teixeira, que funciona ao lado de um lixão, onde todos os dejetos da comunidade são depositados.
Não bastassem as péssimas condições de higiene e a falta de estrutura física dos prédios, os estudantes ainda enfrentam a constante irregularidade na merenda. Na Escola Municipal Madalena Antunes, por exemplo, os alunos já chegaram a lanchar apenas dez castanhas de caju e um copo d’água. Em agosto do ano passado, um professor da escola Antônio Ferreira da Silva denunciou que o cardápio servido se restringia a três bolachas e nada mais. Há casos de escolas que já ficaram até um mês sem servir nenhuma refeição.
Renúncia do prefeito
Diante desta situação caótica, a população de Ceará-Mirim tem toda razão em sair às ruas para pedir a renúncia do prefeito Antônio Peixoto. Nos últimos dois anos, a Prefeitura abandonou os serviços públicos e negou reajuste salarial aos servidores, alegando falta de recursos devido à crise econômica. Em novembro do ano passado, o povo já havia realizado um protesto com aproximadamente mil pessoas exigindo o “Fora Peixoto”. Em janeiro deste ano, mesmo estando no período de férias, mais de 500 pessoas participaram de outra manifestação organizada pelo Fórum Municipal em Defesa de Ceará-Mirim, que é formado por sindicatos e partidos de esquerda.
De acordo com os organizadores dos protestos, o mês de março reserva mais manifestações.
Mais informações:Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Ceará-Mirim
Diretores:
Ana Célia - 9900.4555 e José Roberto - 9144.4864

ARSENAL ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO


João Paulo da Silva - Jornalista
DRT/RN - 1541
TELEFONE: 084-8842-8197

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