MEU FACEBOOK

ADD AI COMPANHEIROS...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Movimento

Protesto em Ceará-Mirim exige a renúncia do prefeito Antônio Peixoto

A população de Ceará-Mirim/RN voltou às ruas na noite desta quarta-feira (26) para pedir a renúncia do prefeito Antônio Peixoto (PR). Nos últimos dois anos, a Prefeitura abandonou os serviços públicos e negou reajuste salarial aos servidores da educação, alegando falta de recursos devido à crise econômica. Em novembro do ano passado, já havia sido realizado um protesto com aproximadamente mil pessoas exigindo o “fora Peixoto”. Desta vez, mesmo estando no período de férias, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação organizada pelo Fórum Municipal em Defesa de Ceará-Mirim, que é formado por sindicatos e partidos de esquerda, entre eles PSOL, POR e PSTU. 

Em nota distribuída à população, o Fórum denunciou o caos que se transformou Ceará-Mirim. “O lixo continua nas ruas, os esgotos e as vias públicas esburacadas ainda são os cenários da cidade. A reclamação pela falta de saúde é uma constante na vida da população que procura atendimento. Os funcionários municipais não têm melhorias nos salários e ainda recebem com atraso.”, diz trecho do panfleto. 

Em frente à sede da Prefeitura, o Fórum apresentou dados sobre a real situação financeira do município e revelou que, ao contrário do que diz o prefeito, existem recursos para atender à população e reajustar os salários. “Só em 2010, Ceará-Mirim recebeu mais de R$ 20 milhões doFUNDEB, e mesmo assim o prefeito vem sucateando a educação e negando aumento de salário para a categoria.”, disse Zé Roberto, diretor do Sinte/RN no município. 

Durante o protesto, a revolta da população ficou marcada pelo grito de “Fora Peixoto”, repetido várias vezes pelos manifestantes. A Câmara de Vereadores e a Promotoria do município também foram alvos das críticas, já que têm se mostrado coniventes com a política do prefeito. 

Na próxima segunda-feira, às 19 horas, na sede do Sinte, haverá nova reunião do Fórum em Defesa de Ceará-Mirim para definir outros protestos na cidade.
Fonte: blog do SINTE

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O POVO NAS RUAS PELO “FORA PEIXOTO”!

Passados dois anos de administração do Governo Peixoto, sua rejeição continua. A insatisfação no município é quase geral. Isso foi visto no último protesto organizado pelo Fórum em Defesa de Ceará-Mirim, onde cerca de 1.000 pessoas foram às ruas e gritaram muitas vezes “Fora Peixoto”.

Dois meses depois do ato público, a situação não melhorou em nada. Se as mudanças que o prefeito Antônio Peixoto fez ao trocar meia dúzia de secretários tinham o objetivo de melhorar a administração e resolver os problemas, isso ainda não aconteceu.

Como se vê, o problema não é de assessoria. O lixo continua nas ruas, os esgotos e as vias públicas esburacadas ainda são os cenários da cidade. A reclamação pela falta de saúde é uma constante na vida da população que procura atendimento. Os funcionários municipais não têm melhorias nos salários e ainda recebem com atraso. Muitas vezes sem previsão de data, como é o caso dos contratados. É bom lembrar que em relação ao salário deste ano também não se pode esperar melhoras.

O prefeito já informou ao Sindicato da Educação que o dinheiro continua pouco e comenta que a diminuição da receita não dá previsões de boas notícias. Os trabalhadores da educação não têm motivos para estarem satisfeitos com esta administração. Além de não ter atendido nenhuma das reivindicações da categoria, como foi o caso dos salários, o prefeito ainda se calou diante da imposição da Secretária de Educação e do Promotor sobre a reposição de aulas dos professores até janeiro.


Dessa forma, podemos dizer que o Governo de Peixoto é o governo do salário zero, da educação abandonada, da saúde destruída, do lixo na calçada. Agora, além de se aproveitar da crise dos municípios, ele já fala na difícil situação do Estado, anunciada pela atual governadora Rosalba. Todos eles querem que o povo e os trabalhadores paguem pela crise que eles mesmos criaram. Se compararmos os governos de Peixoto e Micarla, veremos como são iguais.

Nossa cultura ainda não morreu por causa da perseverança dos nossos artistas, mas muitos estão sofrendo calote da prefeitura há um ano.

Por isso, queremos chamar você, trabalhador (a), para mais um protesto contra o caos que Peixoto transformou Ceará-Mirim. O ato público será na próxima quarta-feira, dia 26, às 19 horas, no SAAE, de lá sairemos em caminhada. Durante a manifestação, apresentaremos em telão, a real situação financeira do município que comprova a falta de gestão comprometida com o povo e não a falta de dinheiro alardeada pelo prefeito.

FÓRUM MUNICIPAL EM DEFESA DE CEARÁ-MIRIM

MAIS UMA MANIFESTAÇÃO POPULAR PELO FORA PEIXOTO E EM DEFESA DE CEARÁ-MIRIM

Conforme reunião de organização que ocorreu na sede do SINTE, nesse sábado (22), ficou decidido que a Manifestação Popular pelo Fora Peixoto e em defesa de Ceará-Mirim, será realizada dia 26.01 (4ª feira), com início às 19h, em frente ao SAAE.

A população presente sairá em caminhada até a Prefeitura Municipal, onde será apresentada, em telão, todas as receitas orçamentárias oriundas do governo federal e estadual nos anos de 2008, 2009 e 2010.

Atendendo a diversas solicitações, o Fórum Municipal em Defesa de Ceará-Mirim deliberou por enviar DOIS ônibus para o deslocamento das pessoas que moram nas comunidades de Sítio, Alto do Sítio, Coqueiros, Capoeira Grande, Boa Vista e Rio dos Índios. Os ônibus sairão às 18h do dia 26.01 e farão paradas em cada escola dessas comunidades.


Solicitamos ampla divulgação. 
Fórum Municiapal em Defesa de Ceará-Mirim

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PSTU na TV

Nesta quinta dia 30, na TV e no rádio, PSTU denuncia tragédias das chuvas e do salário mínimo

Logo após o programa, haverá um twitaço contra o aumento dos deputados #naoaoaumentodosdeputados


• O ano começa com centenas de mortos na tragédia das chuvas. Como em outros janeiros, governantes culpam a natureza e, mais uma vez, os jornais revelam que eles deixaram de usar verbas destinadas a prevenção de enchentes.

Governadores e prefeitos tentam culpar os trabalhadores que vivem em áreas de risco. Como se alguém escolhesse arriscar a vida. Os mesmos que culpam os trabalhadores querem aprovar um salário mínimo de R$ 540, que não repõe sequer a inflação.

A vida real, a dos trabalhadores, começou o ano com tragédias, que se somaram ao aumento dos preços do feijão, da carne e dos transportes. Enquanto isso, deputados e senadores ainda comemoram o novo salário que eles mesmos aumentaram para quase R$ 27 mil.

O programa de TV do PSTU vai denunciar os verdadeiros culpados pela tragédia das chuvas e exigir medidas imediatas para resolver o problema dos atingidos. Vai propor que o salário mínimo dobre, com o mesmo reajuste que os deputados deram à presidente Dilma.

Twitaço
Logo após o programa, às 20h35 (horário de Brasília), o PSTU vai começar um twitaço contra o aumento dos deputados. Demonstre a sua revolta contra este reajuste imoral também na internet.

Participe com a tag #naoaoaumentodosdeputados. Nos estados onde não há horário de verão, o twitaço começa às 19h35.


PSTU na TV
20 de janeiro
20h30 (20h no rádio)
No intervalo do Jornal Nacional

20h35
Twitaço #naoaoaumentodosdeputados

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A História se Repete: Holocausto Palestino

Comunicado da educação

Nota Pública do Sinte de Ceará-Mirim sobre reposição de aulas
Conforme deliberado em assembléia dos trabalhadores da educação, a direção do Sinte Regional de Ceará-Mirim entregou ao Prefeito Antônio Peixoto (PR) um documento com a decisão da categoria a respeito da reposição de aulas. O documento reafirmava a posição do sindicato em concluir o ano letivo de 2010 no último dia 30 de dezembro, expondo novamente toda a argumentação sobre a impossibilidade de as aulas irem até o fim de janeiro. O mesmo documento pedia ao prefeito que tomasse uma posição para evitar o castigo que está sendo imposto à categoria, bem como para impedir futuras retaliações às pessoas que, em cumprimento à decisão da assembléia, já encerraram suas atividades. Entre as medidas, a mais preocupante delas é o desconto de salários. 

Infelizmente, ontem, 04/01, ao procurar o prefeito Peixoto, não conseguimos avançar na solução do problema. Após receber o documento e conversar com a direção do SINTE, o prefeito entrou em contato com o Promotor de Justiça Dr. Ivanaldo Soares da Silva Júnior, e retornou dizendo que este estava irredutível. Segundo o prefeito, o Promotor foi pessoalmente às escolas e verificou que uma pequena parcela está dando aulas.

Sobre esta “desobediência” e a ausência dos alunos nas escolas, o Promotor afirmou que pretende apurar quem são responsáveis. Ele disse também que o SINTE tem se expressado de forma “pesada” através do blog em relação à Prefeitura e à Promotoria e que está avaliando tomar medidas sobre o caso, embora ainda não saiba quais. Sobre o comunicado do sindicato para que os pais não enviem seus filhos às escolas, o Promotor considera uma incitação aos pais para que descumpram a lei.

Como se vê, não adiantou nada enviarmos um documento à Prefeitura. O prefeito Peixoto não modificou sua posição e, mais uma vez afirmando não querer problemas com a Promotoria, tentou nos convencer que o melhor seria aceitar a decisão de seguir dando aulas em janeiro. Chegou a sugerir, inclusive, que nas escolas os professores junto com os pais fizessem um acordo sobre a data de encerramento das aulas, segundo a realidade de cada local.

O SINTE Regional de Ceará-Mirim mantém a mesma posição já divulgada anteriormente. Sobre os últimos acontecimentos, lamentamos e repudiamos a decisão do prefeito de se acomodar diante da situação e não querer mais “problemas” com a Promotoria. Esta posição acaba penalizando os trabalhadores em educação, aplicando um castigo naqueles que lutaram durante a greve em defesa dos seus direitos e denunciaram o caos do Ensino Público no município.

Quanto ao Promotor Ivanaldo Soares, lamentamos que considere “pesadas” as declarações do SINTE, mas estamos apenas nos expressando sobre uma realidade que conhecemos e, para isso, utilizamos a prerrogativa do Estado Democrático de Direito. Consideramos que a decisão da Promotoria, particularmente neste caso da reposição das aulas, foi unilateral, já que não ouviu os trabalhadores nem a direção do sindicato em nenhum momento para decidir sobre algo tão delicado.

Diretoria do Sinte Regional de Ceará-Mirim