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terça-feira, 31 de maio de 2011

Imagens chocantes da violência contra professores dentro Palácio da Redenção / PB

Centenas de professores da rede estadual de ensino da Paraíba ocuparam na manhã de hoje o Palácio da Redenção, sede do governo do Estado. Eles estão em greve desde o dia 2 de maio, mas a reação de hoje foi motivada por cortes no salário referente ao mês de abril. O governo decidiu descontar os dias de greve como falta, mas o sindicato alega que o movimento só começou em maio.

Rede Estadual de Educação

Assembleia decide continuar a greve por unanimidade
A greve da Rede Estadual de Educação continua. A decisão foi tomada em assembleia realizada hoje (31) pela manhã. A avaliação dos presentes é que a greve está forte e precisa ser intensificada, com a presença da categoria nas atividades organizadas pelo Sindicato.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atenção Trabalhadores!

CNTE ESCLARECE 31 DE MAIO

A despeito das notícias divulgadas na internet, com uso de imagens e palavras de ordem do cartaz utilizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação para paralisação realizada no dia 11 de maio, a CNTE comunica queNÃO ESTÁ CONVOCANDO novamente a categoria para paralisação nacional no próximo dia 31 de maio.
Trata-se de uma iniciativa de pessoas que PIRATEARAM o material da CNTE. Seus autores se apropriaram do conteúdo do cartaz, ao tempo que informam se tratar de um movimento sem lideranças.
Com o uso indevido da nossa arte, se valem da forte representatividade da Confederação junto ao movimento sindical, tentando confundir os/as trabalhadores/as em educação brasileiros/as.
A CNTE entende que é legítimo organizar mobilizações em defesa da educação e das suas reivindicações mais urgentes, como a implementação do Piso Salarial Nacional em todos os estados e municípios brasileiros.
O que não é possível é a pirataria anti-ética, irresponsável e despolitizadora que em nada contribui para fazer avançar a luta por uma escola pública de qualidade e socialmente referenciada que tanto desejamos.
fonte: CNTE

sábado, 28 de maio de 2011

Greve da Rede Estadual

PROFESSORA AMANDA GURGEL PARTICIPA DE PROTESTO DE PROFESSORES EM NATAL


A professora Amanda Gurgel participou de caminhada em Natal/RN, no dia 26, com os educadores e alunos, exigindo que o governo do estado atenda às reivindicações da categoria. No microfone, ela convida todos a participarem de um novo tuitaço, pelos 10% do PIB para a Educação. Hoje apenas cerca de 5% são investidos. Ela defende todo tipo de protesto, rumo a um dia nacional de luta da educação.
O ato também reuniu outros trabalhadores em luta do estado, como os rodoviários. A professora ficou conhecida pelo vídeo onde silencia os deputados e revela como é a vida dos professores.


fonte: blog do SINTE Ceará-Mirim

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Personalidades israelenses exortam Europa a reconhecer Estado Palestino

Personalidades políticas e intelectuais de Israel enviaram uma carta a embaixadores europeus exortando seus países a apoiarem a iniciativa do presidente palestino Mahmoud Abbas de pedir, em setembro, o reconhecimento da ONU ao Estado Palestino com as fronteiras de 1967.
ReutersEntre as personalidades que assinaram a carta se encontram o ex-presidente do Parlamento israelense Avraham Burg, o ex-procurador geral da Justiça Michael Ben Yair e o ex-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores Alon Liel.


Escritores israelenses importantes, como Ronit Matalon e Nir Baram, também assinaram a mensagem aos países europeus.
A carta foi concebida pelo movimento Solidarity (“solidariedade”, em tradução livre do inglês), que integra israelenses e palestinos que lutam juntos contra a ocupação israelense, principalmente em bairros palestinos de Jerusalem Oriental.
O embaixador de Israel na ONU, Meron Reuben, criticou a iniciativa e declarou que a carta "não contribui para a luta contra a iniciativa palestina na ONU".
Estados Unidos
De acordo com o porta-voz Hillel Ben Sasson, o movimento resolveu enviar a mensagem aos países de Europa Ocidental em vista dos resultados "desastrosos" da visita do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu aos Estados Unidos.
"Depois do apoio que Netanyahu obteve do presidente Obama contra a iniciativa palestina, sentimos que só os países da Europa Ocidental têm força para dar um impulso ao pedido de reconhecimento do Estado Palestino, no próximo mês de setembro", disse Ben Sasson à BBC Brasil.
Em seu discurso sobre o Oriente Médio, na semana passada, o presidente americano Barack Obama criticou o plano palestino.
"Ações simbólicas para isolar Israel na votação na ONU em setembro não vão criar um Estado independente", declarou Obama.
Uma pesquisa do canal estatal da TV israelense feita nesta semana sugere que 61% da população de Israel é contra o retorno às fronteiras anteriores à guerra de 1967, com trocas acordadas de áreas.
No entanto, segundo o porta-voz do Solidarity, "é importante que se saiba que em Israel há um público grande e importante que diz “sim” ao Estado Palestino".
Apoio europeu
Ainda nesta sexta-feira, o grupo dos Países Não-Alinhados, que integra 120 países, principalmente da África, Ásia e Europa Oriental, anunciou que irá apoiar a iniciativa palestina na ONU.
Em dezembro de 2010, o governo brasileiro anunciou seu reconhecimento ao Estado Palestino nas fronteiras anteriores à guerra de 1967. O anúncio, feito pelo presidente Lula nos últimos dias de sua gestão, recebeu posteriormente o apoio de quase todos os países da América Latina.
De acordo com cálculos de analistas locais, mais de 140 países já declararam que apoiarão o reconhecimento do Estado Palestino, e já está garantida uma vasta maioria em favor da iniciativa, entre os 192 estados-membros da organização.
Porém, segundo o porta-voz do Solidarity, o apoio político dos países da Europa Ocidental é "essencial".
"Em vista dos adiamentos sem fim e da desconfiança mútua (entre israelenses e palestinos), a declaração da independência palestina não é apenas legítima, mas também um passo positivo e construtivo que irá beneficiar ambas as nações", diz a carta das personalidades israelenses.
Avraham Burg declarou ao site de noticias Ynet que "os colonos ameaçam o primeiro-ministro (Netanyahu), e o Hamas ameaça a Autoridade Palestina".
"Portanto, os dois lados precisam de um 'adulto responsável' que possa salvá-los, e isso não acontecerá sem uma intervenção externa", afirmou Burg, em referência à ONU.
Outro assinante da carta, Alon Liel, afirmou que está preocupado principalmente "com o perigo de apartheid" se a ONU não apoiar a iniciativa do Estado Palestino.
fonte: BBC Brasil

terça-feira, 24 de maio de 2011

Amanda Gurgel: É necessário transformar nossa angústia em ação”

Em entrevista ao Portal, a professora e militante do PSTU, Amanda Gurgel, que calou deputados no Rio Grande do Norte em discurso durante audiência pública, falou sobre a repercussão nacional de seu vídeo e o cenário caótico da educação no estado e no Brasil.


Portal - O vídeo em que você denuncia a situação precária da educação pública já superou 1 milhão de visualizações no YouTube e chegou à lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter. Como você vê toda essa repercussão?
Amanda Gurgel - Em primeiro lugar, é importante falar sobre a minha surpresa diante de tamanha repercussão daquelas palavras que não são só minhas, mas de toda uma categoria, não só aqui no Rio Grande do Norte, mas em todo o Brasil, como se comprova nos diversos comentários postados sobre o vídeo. Também não imaginei que as pessoas que não vivem o nosso cotidiano não conhecessem à rotina de um professor e do funcionamento de uma escola pública. Então, diante de informações tão reais, acredito que a repercussão do vídeo se deve ao fato de minha fala ter sido dirigida à Secretária de Educação, Betânia Ramalho, à promotora da educação e aos deputados, figuras que ocupam postos elevados na sociedade, a quem as pessoas geralmente não costumam se reportar, tanto por não terem oportunidade quanto por se sentirem coagidas, ou por se sentirem inferiores. Enfim, talvez pela combinação desses dois fatores: tanto pela expressão de um sentimento contido, comum a todos nós, quanto pela atitude diante de deputados.
Portal - O vídeo foi gravado durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Qual era a razão da audiência? Qual o objetivo daquele debate? 

Amanda Gurgel -
 Era uma audiência pública com o tema “O cenário da educação no RN”. O objetivo era debater as questões da educação no estado, apontando alternativas para os seus problemas. A princípio, não se pretendia discutir a greve dos professores e funcionários, mas diante da nossa presença essa intenção foi rechaçada.
 

Portal –
 Como você avalia a situação da educação pública hoje no Rio Grande do Norte e no Brasil?
 


Amanda Gurgel - 
Não existe uma palavra que melhor defina a educação aqui no estado e no Brasil do que caos. Um caos generalizado que começa na nossa formação e vai desde a estrutura precária das escolas, passando pelo caráter burocrático que ganharam as funções de coordenação pedagógica e direção, a superlotação das salas de aula, a demanda não suprida de professores chegando, finalmente, à remuneração do trabalhador que constitui a representação material do valor que é dado a nossa profissão. Mas, obviamente, todo esse caos não acontece por acaso. Há uma clara intenção da burguesia em manter a classe trabalhadora excluída dos processos que propiciem o desenvolvimento intelectual. Com isso, ela alcança dois objetivos: garante que os trabalhadores não atinjam altos níveis de cultura e pensamento crítico, conseguindo, no máximo, serem alfabetizados e aprenderem um ofício; dividir a classe trabalhadora, colocando-a em lados aparentemente opostos, como é o caso, muitas vezes, da relação entre professores e alunos ou as suas mães e os seus pais. É comum as pessoas acreditarem que greves prejudicam os alunos, quando é justamente o contrário: somente nas greves temos a oportunidade de abrir para a sociedade, os problemas que nós nos acostumamos a administrar no nosso cotidiano e que nos impedem de realizar o nosso trabalho. Somente nas greves podemos obter conquistas para a educação, pois, ainda que muitos já tenham sido envolvidos pelo discurso de que há outros mecanismos de luta que não a mobilização das massas, não é possível encontrar um caso em que nossos direitos tenham sido conquistados de outra forma. Os discursos de aparente conciliação servem apenas para mascarar ainda mais o fato de que a educação nunca foi prioridade para nenhum governo. Se não fosse assim, Dilma não teria cortado R$ 3 bilhões da educação nos primeiros dias do seu governo. Então, é necessário, em cada lugar do Brasil, transformar nossa angústia em ação. Não podemos baixar as cabeças atendendo às expectativas da burguesia. Precisamos mostrar a nossa consciência de classe e a nossa capacidade de organização.
 

Portal –
 A greve da educação no Rio Grande do Norte já atingiu mais de 90% das escolas, chegando até a 100% em regiões do interior. Na sua opinião, quais são as perspectivas da paralisação?
 


Amanda Gurgel -
 Já contamos pouco mais de vinte dias de greve e a governadora Rosalba Ciarlini ainda não acenou com nenhuma proposta, tampouco uma que contemplasse as nossas reivindicações. Diante disso, a categoria tem reagido da melhor forma possível: lutando. A cada assembleia, recebemos informes de adesão das cidades do interior. Certamente, Rosalba e Betânia (secretária de educação) preparam alguma retaliação, mas estão enganadas se pensam que estamos para brincadeira. Não retornaremos às escolas sem o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos funcionários, a revisão do Plano dos professores, a aplicação da tabela salarial dos servidores e o pagamento de direitos atrasados. A arrecadação do Estado aumentou consideravelmente. Segundo o Dieese, só no primeiro trimestre desse ano, foram R$ 776 milhões de ICMS, o que representa R$ 110 milhões a mais do que no mesmo período do ano anterior. Além disso, de janeiro a abril, o Estado recebeu R$ 214 milhões de FUNDEB, cerca de 54 milhões a mais do que no ano anterior. Portanto, o momento não é para choradeira. O momento é para apresentação de propostas e negociação.
 

Portal – 
Você é militante do PSTU. Como aconteceu essa aproximação com o partido?
 

Amanda Gurgel -
 Fui ativista do movimento estudantil e dirigente do Centro Acadêmico de Letras e do DCE da UFRN. Nessa época, tinha uma relação próxima com o PT, mas ao ingressar na categoria dos trabalhadores em educação, toda a imagem de movimento sindical que eu construíra ao longo da minha vida foi sumariamente desconstruída quando constatei a forma como a direção do PT/PCdoB dirigia a nossa entidade e utilizava a categoria como moeda de troca para benefícios próprios. Na segunda assembléia de que participei, já era oposição convicta. Mas, como havia outras oposições, aos poucos fui me localizando. Participei do congresso de fundação da Conlutas, passei a construir a oposição e algum tempo depois fiz uma reflexão e já não conseguia entender como eu podia ver que militantes tão obstinados dedicassem suas vidas à verdadeira defesa da classe trabalhadora, à defesa da classe a que pertenço, enquanto eu apenas trabalhava, trabalhava e cuidava da minha vida. Entendi que era minha obrigação dividir com eles, meus e minhas camaradas, essa tarefa. Por isso, eu entrei no PSTU.
fonte: blog SINTE /Ceará-Mirim

TT Brasil não foi suficiente. Amanda Gurgel no TT World.


É isso aí. Nossa camarada Amanda tem seu nome como um dos mais citados no Twitter em todo mundo. É mais do que a luta dos professores de Natal invadindo as redes sociais. É a luta por uma educação pública de qualidade em todo país se fazendo ouvir. E falando dos professores de Natal, vale lembrar que a categoria está em greve e merece todo apoio e solidariedade.

Angeli e a marcha da maconha (charge)


Angeli

IV Tributo a Bob Marley

Neste Sábado 28/11 a partir das 16 horas no CEC
Ceará-Mirim/RN
Organização: Goto Seco


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vídeo

PROFESSORA FAZ DESABAFO SOBRE A SITUAÇÃO DRAMÁTICA DA EDUCAÇÃO NO RN

Depoimento da professora Amanda Gurgel foi dado durante audiência pública na Assembleia Legislativa; discurso silenciou deputados.



Fonte: blog do SINTE / CM

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ceará-Mirim/RN

PROFESSORES E PAIS DE ALUNOS DECIDEM NÃO RETOMAR AS AULAS NA ESCOLA MONSENHOR CELSO CICCO

Reunidos na manhã de terça-feira (10), na Escola Estadual Ubaldo Bezerra de Melo, em Ceará-Mirim, professores, sindicato (Sinte/RN) e pais de alunos concordaram em não retomar as aulas da Escola Estadual Monsenhor Celso Cicco, interditada no início de abril, e que tinha suas atividades previstas para recomeçar no prédio improvisado do Centro Social e Urbano (CSU). A reunião decidiu que as aulas só voltarão a acontecer após a greve da educação no Estado. Os pais dos alunos concordaram com a decisão porque entenderam que os estudantes seriam ainda mais prejudicados com a ausência de ônibus da zona rural para a cidade, entre outros problemas enfrentados pela escola.

fonte: http://www.sintecearamirim.blogspot.com/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Paralisação nacional é nesta quarta!



CNTEA partir de hoje até o dia 13 de maio a CNTE promoverá a Semana de Mobilização pela Educação. O objetivo é pedir aos parlamentares a aprovação ainda este ano do Plano Nacional de Educação (PNE) e cobrar dos gestores públicos o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) - Lei 11.738/08. O ponto alto da semana será a paralisação nacional na quarta-feira, 11 de maio.  Neste dia, representantes das 41 entidades filiadas à CNTE se concentrarão em Brasília. A programação inclui ato em frente ao Congresso Nacional, reunião com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, visitas aos gabinetes dos parlamentares e audiência pública na Câmara dos Deputados com o tema qualidade da educação.  Os sindicatos de educação de todos os estados organizarão suas atividades locais.

O PISO é Constitucional
A Semana acontece em um momento crucial para a educação pública brasileira. Recentemente, os educadores conquistaram uma vitória com o fim do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.167, em que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram pela constitucionalidade da Lei do Piso do magistério. “Com esta decisão do STF, não há mais desculpas para os prefeitos e governadores não aplicarem a lei em seus municípios e estados”, afirmou o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.

Porém, a vitória dos educadores não encerra a luta da categoria. Mesmo considerando a hora aula-atividade constitucional (questionada pelos governadores), é possível que alguns gestores, que não têm compromisso com a educação de qualidade, não apliquem efetivamente a Lei. Nestes casos, a CNTE orienta que os sindicatos ingressem com ação judicial nos tribunais estaduais.

Plano Nacional de Educação
O Plano Nacional de Educação também está no centro dos debates dos educadores durante a Semana Nacional de Mobilização.  O Projeto de Lei do PNE (PL nº 8.035/10) foi enviado ao Congresso Nacional em 15 de dezembro de 2010 e deve alcançar suas metas até 2020.

A CNTE não tem dúvidas de que o sucesso do PNE se dará com o cumprimento das deliberações da Conae, que adota como referência a luta por uma educação pública, gratuita, universal e de qualidade socialmente referenciada. “A experiência que tivemos com o PNE 2001/2010 deixou traumas na comunidade educacional, pois preteriu a maior parte das propostas construídas pela sociedade brasileira”, lembrou Roberto Leão ao destacar os vetos do então Presidente Fernando Henrique Cardoso a alguns itens do PNE 2001/2010, dentre eles, o que se referia à destinação de 7% do PIB à educação.

Atualmente o PNE está em trâmite na Câmara dos Deputados. Uma das propostas da CNTE ao PNE é que sejam destinados 10% do PIB à educação pública até 2014, e não apenas 7% até 2020, como proposto pelo MEC.

Marcha dos Prefeitos
A mobilização coincide com a realização da Marcha dos Prefeitos, que acontece em Brasília de 10 a 12 de maio. Os educadores irão aproveitar a presença dos prefeitos na capital federal para cobrar a efetiva implementação da Lei do Piso. “Existe uma história de que o pagamento do Piso aos educadores quebrará os cofres públicos. O que quebra os municípios e estados não é o pagamento do Piso, mas o desvio de verbas, como o que é destinado à educação pelo Fundeb. O trabalho desenvolvido pelos professores é tão árduo que até este valor estipulado pelo MEC ainda é baixo”, ressaltou Leão. O presidente da CNTE se refere ao valor de R$1.187,97 proposto pelo MEC e que se contrapõe ao valor de R$1.597,87, requerido pela CNTE.

O discurso de que não há verbas para o pagamento do Piso também não convence, pois no início de março, o MEC publicou Portaria (nº 213/2011) definindo critérios para os entes federados requererem a complementação da União para pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério.

Cálculo do Fundeb
Recentemente, a CNTE percebeu um erro de cálculo do valor per capita anual do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (fundeb) em 2010. Em abril do ano passado, o valor mínimo foi estimado em R$1.414,85 e somente agora se verificou que deveria ter sido R$1.529,97. A desatenção em relação à arrecadação fiscal se deve ao descaso dos ministérios da Fazenda e da Educação em não divulgar, periodicamente, os boletins de execução do Fundeb, em nível nacional.

Esta sistemática de acompanhamento da execução orçamentária, aplicada durante todo o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e, lamentavelmente, omitida desde o início do Fundeb, tem dificultado o controle social das verbas do Fundo da Educação Básica. Caso as informações tivessem sido repassadas à sociedade, certamente o valor per capita do Fundeb de 2010 teria sofrido reajuste, naquele mesmo ano, dado que as receitas efetivas dos fundos estaduais encontravam-se significativamente superiores que as previstas nos orçamentos.

Diante disso, a CNTE acredita que a quantia de R$ 1,25 bilhão do repasse atrasado deve ser devidamente aplicada sob os critérios legais, devendo os ministérios públicos e tribunais de contas serem acionados em caso de descumprimento por parte dos gestores públicos.


Programação – 11 de maio em Brasília
9:00 – Concentração na tenda da CNTE (em frente ao Congresso Nacional)
10:00 – Visita aos gabinetes dos parlamentares (Câmara dos Deputados)
14:30 – Audiência Pública na Comissão Especial do PNE (Plenário 10, do Anexo II, da Câmara dos Deputados)
17:00 – Panfletagem aos prefeitos(as) (entradas do Congresso Nacional)
(CNTE, 09/05/11)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bolsonaro, político e fanfarrão!

Jair Bolsonaro, deputado federal e sem noção – não necessariamente nessa ordem – há tempos vem atiçando a discussão política com suas declarações nada convencionais e altamente impróprias sobre os homossexuais e afins, e, se não bastasse, agora também sobre cotas raciais, medidas educativas, pena de morte etc.
Somando-se ao vexame a que vem expondo a classe dos congressistas desde o final de 2010, teve a audácia de se apresentar no CQC e fazer mais merda em público (agora ao quadrado). Veja o vídeo abaixo.
Percebam que o cara, além de ser um homofóbico, agora se revela racista e a favor do autoritarismo, ou seja, é um defensor de babaquices assumido. Estranhamente isso me lembra um alemãozinho de bigode de uns tempos atrás.
Mas agora falando sério. O cara, apesar de ser o que é, tem carisma, representa seus eleitores e o seu discurso perigoso serve de inspiração para muitos (mesmo!), ignorar não é a alternativa mais indicada.
Esses são tempos em que o discurso, ou melhor, a comunicação, exerce papel fundamental para a legitimação de situações, inclusive discriminações. A propagação de ideias é um primeiro passo para a discussão (o que é bom), porém, uma discussão sem debatedores poderá conduzir à inconveniente vitória e legitimidade de antigas ideias com falsos ares modernos, como a discriminação legalizada de homossexuais, a abdicação das cotas raciais, etc.
Assistir, dar risadas e se calar é cômodo, mas o que precisamos é fazer a verdadeira política: discutir e influenciar positivamente (pode ser pela internet, blogs e twitter), pois é a discussão e a tomada de posições que definem uma sociedade: não apenas o que somos hoje, mas também o que seremos amanhã.
O cara é realmente um sádico assumido (Maria da Penha nele!) e definitivamente um cara sem noção